Durante a sessão desta terça-feira (26), na Câmara Municipal de Ananindeua, o portal Estado do Pará Online ouviu vereadores sobre a possível criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas fraudes em licitações na gestão do prefeito Dr. Daniel Santos, que revelou posições divergentes entre os vereadores. A discussão ocorre após uma operação do Ministério Público Estadual (MPPA) realizada no início do mês.
O vereador Fabrício Miranda, líder do governo, afirmou que não há, até o momento, nenhuma movimentação da oposição para abertura de uma CPI. Segundo ele, a Câmara já conta com comissões em andamento para apurar outras situações específicas, como a CPI da atual Semultran, antiga Demutran, que investiga o pagamento de multas e processos pendentes desde 2011.
Já o vereador Neto D’Ipollito defendeu a criação de uma comissão para dar mais transparência à população. “Há muitas situações mascaradas nessa gestão, com obras paradas e problemas na saúde. Uma CPI ajudaria a esclarecer o que está acontecendo”, afirmou.
A vereadora Pastora Ray Tavares (MDB), por sua vez, disse confiar no trabalho da Justiça, mas reforçou que o Legislativo precisa continuar fiscalizando áreas como saúde, educação e obras inacabadas. “Acredito que a Justiça tarda, mas não falha. Enquanto isso, seguimos cobrando melhorias para a população”, declarou.
Até o momento, não há indicação formal de abertura da CPI, mas o assunto deve continuar em pauta nas próximas sessões da Câmara.
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