Eduardo Bolsonaro quer inovar com campanha ‘fantasma’

A última pilhéria da política brasileira está em curso. O até agora deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), diz que sairá do PL e vai concorrer à presidência da República de qualquer jeito, mas omite uma explicação elementar: como fará isso, porque se pisar no Brasil, irá direto para o xilindró.

Um lunático
Atuando como um traidor de sua própria Pátria, o zero dois demonstra com suas recentes declarações tratar-se de um lunático.
Tudo teria começado quando o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, disse a ele e a outros governadores que, se decidir disputar a Presidência, vai se filiar ao PL.

Sapituca
Inconformado com a declaração, o deputado com prazo de validade, teria dado uma sapituca, típica de um menino do buchão, como se diz lá na minha terra.

Cúmplice
Paulo Figueiredo, homiziado nos Estados Unidos, e braço-direito de Eduardo Bolsonaro nas investidas contra o Brasil na Terra do Tio Sam, disse que o deputado “tem 90% de chance de sair do PL”.
— E daí?

Milagre
Ficando ou saindo do PL, Eduardo Bolsonaro pode até conseguir outra legenda para se candidatar à presidência da República, mas como fará a campanha, se não pode nem voltar ao Brasil?
Possivelmente ele conta com um milagre para que essa aventura saia do papel, mas deve ser cassado antes da corrida eleitoral.

Ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), entre a cruz e a espada. Foto: Presidência da República

Sabino sob pressão
A pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que os ministros do Centrão defendam mais o governo das críticas dos dirigentes de seus partidos provocou ainda mais insatisfação em parte das legendas após a reunião ministerial de terça-feira (26), uma catequese petista para endossar Lula como Salvador da Pátria em 2026.

Semana que vem
A cúpula nacional do União Brasil há algum tempo sinaliza o desembarque do governo e que deve entregar os cargos na próxima reunião da Executiva Nacional do partido, marcada para a semana que vem.

A decisão vai ser centrada no ministro do Turismo, Celso Sabino, que é o único formalmente filiado à legenda no primeiro escalão. Os chefes das pastas das Comunicações, Frederico Siqueira Filho, e da Integração Nacional, Waldez Góes, que são indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não serão alvos da determinação.

Não quer, mas deve entregar
Celso Sabino não quer, mas deve entregar o cargo porque é o presidente do União Brasil no Pará, e alinhado no Estado com o grupo do governador Helder Barbalho (MDB).
O União Brasil já tem até pré-candidatura anunciada à presidência da República, pelo governador do Goiás, Ronaldo Caiado, ainda não chancelada pela direção do partido.

Val-André Mutran é repórter especial para o Portal Ver-o-Fato e está sediado em Brasília.
 
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