COP30: Plataforma Brasil Participativo quer ampliar participação da sociedade civil na Conferência do Clima

Seminário “COP 30: Espaços de Participação Social” apresentou apresentar os espaços de mobilização da sociedade civil na COP 30. Foto: Graccho/SGPR

O processo participativo da sociedade civil para a COP30 foi lançado nesta quarta-feira, 27 de agosto, com o objetivo de garantir que ideias, soluções e mobilizações da sociedade estejam refletidas nos espaços de discussão e decisão da Conferência. A iniciativa é coordenada pela plataforma Brasil Participativo, ferramenta pública do Governo Federal.

A COP30, sediada em Belém, na Amazônia, contará pela primeira vez com um pilar exclusivo para mobilização social, permitindo que soluções propostas pela sociedade civil sejam analisadas e potencialmente integradas ao Relatório Final da Sociedade Civil. As cinco propostas mais votadas em cada eixo temático passarão por seleção do Comitê, que indicará uma delas para apresentação na Conferência.

A plataforma também registra atividades de organizações, movimentos e coletivos, como oficinas, encontros e intervenções culturais. As iniciativas mais apoiadas até a pré-COP (13 e 14 de outubro) poderão ganhar destaque nos canais oficiais da COP30. Além disso, há espaço para ações do Fórum Interconselhos e do projeto Vozes da Amazônia.

O processo inclui ainda o Balanço Ético Global (BEG), inspirado no Balanço Global do Acordo de Paris, que promove diálogos sobre dilemas éticos da crise climática, permitindo que qualquer grupo organize debates autogestionados para contribuir com reflexões globais.

Organizações interessadas podem montar pavilhões na Green Zone até 31 de agosto, abordando temas como financiamento climático, inovação, biodiversidade, juventude e tecnologias limpas. Propostas para os painéis nos Pavilhões Brasil podem ser enviadas até 30 de agosto.

A Agenda de Ação da COP30 reúne seis eixos e 30 compromissos estratégicos, derivados do Balanço Global do Acordo de Paris, com foco em implementação prática de iniciativas climáticas por governos, sociedade civil, setor privado e academia.

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