Milei é atacado a pedradas em bairro da Grande Buenos Aires e culpa oposição

Presidente argentino precisou ser retirado às pressas durante carreata em Lomas de Zamora; acusações recaem sobre militantes do kirchnerismo

Sandra Venancio – Foto Casa Rosada

O presidente da Argentina, Javier Milei, foi alvo de pedradas e garrafadas enquanto participava de uma carreata em Lomas de Zamora, região metropolitana de Buenos Aires, nesta quarta-feira (27). O incidente obrigou a equipe de segurança a retirar Milei às pressas do local, encerrando o ato político por motivos de segurança.

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Em publicação na rede X, Milei responsabilizou militantes ligados ao kirchnerismo, afirmando que a oposição recorre à violência por “falta de ideias” e conclamou a população a rejeitar o partido nas eleições de outubro:

“Depois de passar por Lomas de Zamora, onde os kukas atiraram pedras por falta de ideias, voltaram a recorrer à violência. Nos dias 7/9 e 26/10, digamos nas urnas: kirchnerismo nunca mais”, escreveu o presidente argentino.

O termo “kukas” é usado na Argentina para se referir aos apoiadores de Néstor e Cristina Kirchner. Milei publicou a mensagem acompanhada de sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e do deputado José Luis Espert, candidato às eleições legislativas de outubro pelo partido A Liberdade Avança, de Milei.

Reação popular

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o presidente acena para a população antes do início do ataque. Centenas de pessoas cercaram o veículo, lançando pedras e garrafas contra ele.

Apesar do tumulto, não há registro de feridos até o momento. A carreata, que fazia parte de uma mobilização política em Lomas de Zamora, precisou ser encerrada para preservar a integridade do presidente e de sua comitiva.