O futuro do técnico António Oliveira no comando do Remo deve ser definido nas próximas horas. Segundo apurou a reportagem do Estado do Pará Online (EPOL), a diretoria do Remo, embora dividida, considera, neste momento, como “encaminhada” a saída do treinador português, que acumula 11 jogos e apenas três vitórias na Série B do Campeonato Brasileiro.
Desde o final da noite dessa quinta-feira, 28, quando o Remo perdeu para o Criciúma dentro do Estádio do Mangueirão pela 24ª rodada da Série B, a pressão interna pela demissão de António Oliveira aumentou.
A manhã desta sexta-feira, 29, vem sendo de intensas reuniões no Estádio Banpará Baenão para definir a sequência ou não do treinador. Neste momento, não há um anúncio oficial do clube sobre a situação. No entanto, segundo apurou o EPOL, internamente é dada como “certa” a saída do técnico português.
Um dos fatores que “atrasam” a definição da diretoria do Remo é a multa prevista no contrato de António Oliveira. Segundo apurou o EPOL, o valor está entre R$ 750 mil e R$ 900 mil, equivalente a três salários do treinador.
Divergência
Internamente, o presidente Antônio Carlos Teixeira e o vice Glauber Gonçalves são a favor da saída de António Oliveira. A dupla entende que o trabalho “não tem como evoluir” e que “não há clima” para uma sequência do treinador português.
Por outro lado, o executivo de futebol Marcos Braz faz coro pela permanência de António. Ele, inclusive, esteve reunido na última quarta-feira com lideranças de torcidas organizadas do Remo e, entre os assuntos, pediu um “voto de confiança” e “paciência” com o trabalho do treinador.
Hoje, Marcos Braz não está no clube. Ele viajou ao Rio de Janeiro para acompanhar o pai, que passa por um problema de saúde.
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