A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (28) que a paraense Karina Aylin Rayol Barbosa, de 28 anos, foi repatriada na última quarta-feira (27) após 9 anos fora do Brasil, vivendo em territórios controlados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Nascida em Belém, Karina é a única brasileira conhecida que integrou a organização extremistas e sobreviveu. Ela desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, acompanhada por diplomatas e agentes da PF.
Antes de sumir, Karina cursava jornalismo na Universidade Federal do Pará (UFPA). Em 2016, ela alegou à família que viajaria para cumprir uma tarefa da faculdade, mas embarcou rumo ao Oriente Médio, onde se juntou ao Estado Islâmico.
Seu desaparecimento mobilizou parentes e amigos em Belém, mas só anos depois veio a confirmação de que ela estava na Síria.
Durante o processo de repatriação, Karina retornou ao Brasil com o filho de sete anos, fruto do casamento com um combatente do grupo islâmico. Assim que desembarcou, foi levada à delegacia da PF no próprio aeroporto, onde prestou depoimento por cerca de duas horas antes de ser liberada.
As autoridades ainda não informaram se haverá desdobramentos legais após o retorno de Karina ao país.
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