O vendedor ambulante Roberto Carlos, conhecido nas arquibancadas paraenses pelo seu grito com o bordão “Água, caralh*”está enfrentando dificuldades para continuar seu trabalho nos jogos de futebol.
Ícone das torcidas de Paysandu e Remo, o vendedor virou figura querida por torcedores com seu carisma e bordão irreverente, e afirma que foi barrado desde o jogo entre Remo 2×1 Avaí, realizado no Mangueirão, em Belém no dia 24 de julho, em confronto válido pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
“Vocês não tenham sede, não, caralh*?”, brincava com os torcedores ao oferecer suas garrafas de água nos arredores dos estádios. A presença dele já era esperada pelos frequentadores dos jogos, mas agora ele denuncia em vídeo, que está sendo impedido de entrar nos estádios para vender seus produtos, sem entender o motivo da proibição.
O ambulante, que viralizou nas redes sociais e tem até perfil próprio no Instagram, fez um apelo público pedindo ajuda para voltar a trabalhar: “Eu só quero trabalhar. Tô precisando. Me ajudem”, desabafa.
Nas imagens compartilhadas nas redes, Roberto aparece visivelmente abalado e reforça o pedido para que as autoridades ou responsáveis permitam sua entrada e atuação nos eventos esportivos. O caso tem gerado revolta entre internautas e torcedores, que exigem respeito ao trabalhador que virou símbolo popular das partidas em Belém.
A equipe de reportagem do Portal Ver-o-Fato entrou em contato com a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL), que é a responsável pela regularização de vendedores ambulantes nos jogos de futebol em todo o estado, e não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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