São Paulo, Zona Leste – Giovanna Chiquinelli Marcatto, de 26 anos, foi presa temporariamente suspeita de homicídio qualificado após a morte de seu filho, Dante, de apenas nove meses, ocorrida na noite de terça-feira (26). A criança havia dado entrada no Hospital Estadual de Vila Alpina com dificuldades respiratórias.
De acordo com a investigação, peritos identificaram no estômago do bebê substâncias compatíveis com o chamado “veneno girassol”, um produto comercialmente usado para matar ratos.
As imagens do circuito interno de um mercado na Zona Leste, registradas na tarde de segunda-feira (25), que mostram Giovanna adquirindo o veneno. O registro do estabelecimento, por volta das 15h30, foi coletado pela polícia e se tornou prova crucial para o inquérito.
O delegado Alexandre Bento, titular do 42º Distrito Policial, afirmou que as imagens, junto com depoimentos de testemunhas do mercado, fundamentaram o pedido de prisão temporária. “As diligências de campo nos levaram até o local onde o veneno foi comprado. O vídeo reforça os indícios já colhidos em laudos periciais”, explicou.
Prisão temporária e investigação em andamento
Na madrugada de quarta-feira (27), a Justiça decretou a prisão temporária de Giovanna por 30 dias. A polícia ainda investiga como a substância foi administrada à criança.
Segundo o boletim de ocorrência, Dante passou o dia com a mãe e apresentou sinais de mal-estar após se alimentar. Ele foi levado ao hospital por volta das 20h30, mas não resistiu, morrendo às 20h47.
As investigações continuam no 42º DP, no Parque São Lucas, com novas oitivas de testemunhas e análise de laudos complementares. Com informações de G1
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