Organizada do Paysandu cobra mudança no estatuto e exige direito a voto para todos os sócios

A maior organizada do Paysandu decidiu aumentar o tom das cobranças. Em publicação feita nas redes sociais digitais, o grupo defendeu alterações urgentes no estatuto do clube, pedindo que o direito a voto não seja restrito a algumas “famílias” ligadas à gestão, mas estendido a todos os sócios bicolores.

Lutaremos pela mudança no estatuto do clube, onde é urgente o direito a voto não só para as famílias que se acham donos do nosso Paysandu, mas a todos os sócios bicolores, esses que realmente merecem o direito de decidir a melhor direção para o Clube”, publicou a torcida.

O protesto não ficará apenas nas palavras. A organizada prometeu público zero na partida contra o Volta Redonda, marcada para sexta-feira (5), às 19h, na Curuzu. A ideia é transformar o jogo em palco de contestação silenciosa, deixando claro o descontentamento com a diretoria.

A mobilização ocorre em um momento delicado dentro de campo. O Paysandu ocupa a lanterna da Série B, com apenas 21 pontos em 24 jogos, resultado de 4 vitórias, 9 empates e 11 derrotas. O time tem o pior desempenho da competição e vê a permanência na divisão cada vez mais ameaçada.

O estatuto vigente do clube, datado de 2016, estabelece quem tem direito a voto em eleições para a presidência e outros cargos diretivos. É justamente essa limitação que a torcida organizada coloca em xeque, defendendo maior participação dos sócios comuns nas decisões políticas do Papão.

A pressão nas arquibancadas se soma à crise esportiva. Sem reação dentro de campo e com um ambiente político cada vez mais turbulento, o Paysandu entra na reta final da temporada sob forte questionamento sobre seu futuro.

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