Veja detalhes dos navios que servirão de hospedagem na COP30 em Belém

O governo federal contratou dois transatlânticos para servir como hotéis flutuantes em Belém durante a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, marcada para novembro de 2025. O MSC Seaview e o Costa Diadema, das companhias MSC Cruzeiros e Costa Cruzeiros, terão capacidade conjunta de cerca de 6.000 leitos, distribuídos em aproximadamente 3,9 mil cabines.

As embarcações ficarão atracadas no Terminal Portuário de Outeiro, que passa por obras de ampliação para receber o evento. Um sistema de transporte ligará o local aos espaços da conferência em cerca de 30 minutos. A operação é coordenada pela Secretaria Extraordinária da COP30 em parceria com a Embratur, com custo estimado em R$ 263 milhões.

De acordo com o secretário extraordinário Valter Correia, a medida integra os esforços para receber mais de 40 mil visitantes, entre delegações oficiais, observadores, pesquisadores, empresários e representantes da sociedade civil.

Estrutura dos navios

O MSC Seaview tem capacidade para 5.079 passageiros em 2.026 cabines. Inspirado nos condomínios de praia de Miami, o navio conta com atrium de quatro andares, promenade externa de 360 graus, duas tirolesas de 105 metros, 11 restaurantes (seis de especialidades), 17 bares e lounges, cinco piscinas, cinema XD, simulador de corrida, boliche, quadra poliesportiva, spa e áreas infantis em parceria com Lego e Chicco.

Já o Costa Diadema, com 1.862 cabines e capacidade para 4.947 passageiros, se destaca pela programação de entretenimento. Oferece 11 restaurantes (sete de especialidades), 12 bares, três piscinas, pista de jogging, spa com talassoterapia e banho turco, além de espaços dedicados a crianças e adolescentes.

Venda das cabines

As cabines serão comercializadas em etapas. 98 países em desenvolvimento e pequenos Estados insulares terão prioridade de reserva, com diárias de até US$ 220. Em seguida, demais países poderão adquirir acomodações com valores de até US$ 600.

O modelo prevê que parte do valor das reservas será recuperada pelo governo, reduzindo os custos da operação. A ONU, por meio da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas, atua como mediadora na oferta para as delegações participantes.

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