Operação Lauandi mira quadrilha especializada em estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro; alvos também foram cumpridos no Maranhão
Sandra Venancio – Jornal Local – Foto Divulgação PF
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (2) a Operação Lauandi, com mandados cumpridos em Paulínia, Sorocaba, Votorantim, Ibiúna, Marília, Peruíbe e em Imperatriz, no Maranhão. A ação tem como foco uma organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas, falsificação de documentos, estelionato e lavagem de dinheiro.
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Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de celulares, computadores, veículos, dinheiro em espécie, cartões bancários em nome de terceiros e materiais utilizados na falsificação de documentos. A Justiça determinou ainda o bloqueio de contas, a custódia de criptoativos e o sequestro de bens móveis e imóveis ligados aos investigados.
Segundo a PF, o grupo movimentava altos valores obtidos por meio de golpes contra o Estado, empresas e pessoas físicas, além de comercializar dados pessoais de forma clandestina. Para dificultar o rastreamento, os recursos eram pulverizados em contas de terceiros e transferidos para empresas de fachada, com auxílio de um contador.
A operação Lauandi é desdobramento da Apateones, deflagrada em março de 2023 em Campinas, que investigava fraudes no auxílio emergencial. Naquela ocasião, o líder da quadrilha e sua esposa foram presos em flagrante por envolvimento em organização criminosa e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A investigação segue em andamento para identificar novos envolvidos e rastrear recursos obtidos de forma ilícita.
Detalhes da operação
- A operação é desdobramento de investigações anteriores sobre fraudes no auxílio emergencial.
- A ação envolveu seis cidades paulistas e uma no Maranhão, com cumprimento de 17 mandados.
- A quadrilha é especializada em fraudes cibernéticas e comercialização de dados pessoais.
- Recursos ilícitos eram transferidos para empresas de fachada e contas de terceiros.
- Materiais apreendidos incluem computadores, celulares, veículos e criptoativos.