Edilson desabafa e revela lado humano da crise no Paysandu: “Dizem que o jogador não sente”

O Paysandu vive um dos momentos mais delicados da temporada, mas, fora dos gramados, o peso da crise também se reflete no emocional dos jogadores. O lateral-direito Edilson abriu o coração e falou sobre como ele e os companheiros têm sentido os impactos da má fase.

“A gente fica triste pelo momento, quando a gente não vence. Ouço, infelizmente, de algumas pessoas, principalmente em redes sociais, dizendo que o jogador de futebol não sente nada. Ganhou, perdeu, ele vai pra casa sorrir. Assim como na imprensa tem pessoas que não estão nem aí pra vida. Faz parte. No futebol, também, tem essas pessoas, mas a maioria não é assim”, declarou à Rádio Clube do Pará.

O jogador ressaltou que a realidade é bem diferente do que parte da torcida imagina. “No meu caso sofro muito, sabe, fico muito chateado. Vejo meus companheiros, quem tem acesso ao vestiário sabe, tristes, pais de família tristes, chateados. Quando chego em casa fico triste, fico mal porque tenho família. Esse sonho que vivo hoje não é o sonho apenas do Edilson, é um sonho do meu pai, um sonho da minha mãe, um sonho da minha filha, que olha pra mim e diz que me ama e diz que sente muito orgulho de mim com a minha esposa.”

Apesar do cenário desafiador, Edilson manteve o tom de esperança e garantiu acreditar na recuperação do Papão. “Creio que assim como esses números são adversos, creio também que podemos mudar esses números e no final do ano a gente estar aqui, com vocês (da imprensa) falando que foi a maior arrancada da permanência do Paysandu na Série B.”

Com apenas 21 pontos somados e na lanterna da competição, o Paysandu aposta na união do grupo e no apoio da torcida para tentar reagir nas próximas rodadas. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o Lobo tem 84% de risco de rebaixamento.

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