Um vigilante foi preso na manhã desta quinta-feira (4) suspeito de participação no latrocínio que resultou na morte do policial militar Jocielder Lima de Souza, crime ocorrido em 23 de julho deste ano, na Rodovia Alça Viária, em Acará.
A prisão ocorreu dentro das dependências do Instituto Evandro Chagas, em Ananindeua, onde o suspeito, identificado como Ray Marcos Marques Menezes, trabalhava de serviço e ainda vestia o uniforme da empresa de segurança. A operação foi coordenada pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), unidade vinculada à Divisão de Homicídios (DH) e à Diretoria de Polícia Especializada (DPE), em cumprimento a mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão.
Segundo as investigações, Ray Marcos seria o responsável por conduzir o veículo utilizado na fuga dos criminosos, um VW Polo preto, identificado por meio de imagens de câmeras de segurança. O automóvel estava registrado em seu nome e teria sido usado para dar suporte à dupla que executou a ação.
O crime
O homicídio ocorreu por volta das 7h45 do dia 23 de julho. O policial militar Jocielder Lima de Souza havia parado em um pequeno estabelecimento para tomar café com a família quando dois homens armados anunciaram um assalto. A vítima reagiu e entrou em luta corporal com um dos assaltantes, mas foi alvejada por múltiplos disparos, morrendo no local.
Após o crime, os autores roubaram a arma do militar e fugiram até o carro preto que os aguardava a poucos metros do estabelecimento.
Investigações e desdobramentos
De acordo com a delegada Eugenie Beatriz, responsável pelo caso, o trabalho de inteligência permitiu confirmar que o vigilante era quem dirigia o veículo no momento do crime. “O carro estava alugado para o irmão do suspeito, mas as análises comprovaram que era ele quem conduzia o automóvel. Agora, seguimos empenhados em identificar e prender todos os envolvidos no latrocínio que vitimou um agente da segurança pública”, afirmou.
Na residência do suspeito, localizada na Invasão da Japonesa, em Marituba, a Polícia Civil também cumpriu mandado de busca e apreensão em busca de documentos e objetos que possam reforçar as investigações.
O vigilante foi conduzido à DHAP para os procedimentos legais e permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue com as investigações para localizar os demais criminosos que participaram da ação.
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