O Dia da Amazônia, celebrado nesta sexta-feira (5), chama atenção para a importância da preservação do maior bioma do planeta. Entre as iniciativas que conectam sustentabilidade e desenvolvimento comunitário está o projeto Viveiros Comunitários, realizado pela Suzano em territórios da região amazônica.
Com o objetivo de incentivar a criação e manutenção de hortas coletivas e a produção de mudas de espécies nativas em espaços comunitários, esses Viveiros fortalecem a segurança alimentar, a geração de renda e a educação ambiental. Além disso, se transformam em espaços de convivência e aprendizado, promovendo hábitos mais sustentáveis e aproximando as comunidades de práticas ligadas ao cuidado com a natureza.
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, enxerga nessa troca a oportunidade de promover o desenvolvimento da região por meio de iniciativas socioambientais, que conciliam desenvolvimento econômico, conservação da natureza e a melhoria da qualidade de vida das comunidades, como os Viveiros Comunitários.
Atualmente, o projeto atende 22 famílias em três viveiros localizados nos municípios de Dom Eliseu, no Pará, Itinga e Cidelândia, no Maranhão. São viveiros biodiversos, mas com foco nas espécies nativas, tanto as florestais de espécies madeireiras do bioma amazônico, quanto as florestais frutíferas, como cupuaçu e cacau.
Darci Batista coordena o Viveiro Progresso, em Dom Eliseu, no Pará. Atualmente, oito pessoas trabalham na área, beneficiando cinco famílias com a venda de mudas e de hortaliças cultivadas no local. Do valor arrecadado nas vendas, 25% são investidos no viveiro, que cultiva açaí, cacau, pau santo e sumaúma, e os outros 75% são divididos entre os associados. “A comunidade está empolgada com o projeto. Esse entusiasmo é visto em vários participantes e suas famílias, essa iniciativa é de suma importância para a vida de cada um de nós. Esse projeto traz a Suzano para dentro da comunidade, para mostrar o trabalho realizado pela empresa e apoiar o desenvolvimento, inclusive financeiro, das famílias envolvidas, além do conhecimento que é repassado para todos nós!”, afirmou.
Em Itinga, no Maranhão, a comunidade beneficiada pelos viveiros comunitários é a do assentamento União Boa Vista. Graciane da Conceição é a Coordenadora do Viveiro “Semeando e plantando o futuro”, onde trabalham 16 famílias que tiveram uma nova oportunidade de geração de renda com a chegada do projeto, já que a maioria não tem renda fixa. “Quando a Suzano entrou com esse projeto, trazendo cursos de coleta e beneficiamento de sementes e a conscientização sobre a conservação e os cuidados com as árvores e com o meio ambiente, nós percebemos a riqueza que a gente tinha aqui e passamos a enxergar com outros olhos”, explicou.
Corredores Ecológicos: mudas que conectam paisagens para espécies ameaçadas
Os Viveiros Comunitários integram uma outra iniciativa da companhia, os Corredores Ecológicos. A estratégia é que as comunidades onde os viveiros estão localizados possam fornecer as mudas para essas áreas de restauração. Por meio dos Corredores Ecológicos, a Suzano assumiu o compromisso de conectar, até 2030, meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.
Os dados mais recentes do projeto, levantados a partir de 57 dias de trabalho de campo em seis áreas da Suzano, apontam resultados expressivos e que evidenciam a importância dessas áreas para a conservação dos primatas amazônicos. Foram registradas sete espécies nativas: macaca-caiarara, cuxiú-preto, guariba-de-mãos-ruivas, sauim), mico-de-cheiro e macaco-prego. A macaca-caiarara, classificada como criticamente em perigo de extinção, foi registrada em quatro das seis áreas avaliadas, com grupos de até 15 indivíduos. Já o cuxiú-preto, espécie classificada como em perigo, foi detectada em cinco áreas, com grupos de até 20 indivíduos.
Além de seu valor científico, esses resultados contribuem diretamente para o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas Amazônicos (PAN Primatas Amazônicos), coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Esses dados serão utilizados para orientar estratégias de conservação, fortalecer políticas ambientais e promover paisagens mais resilientes e sustentáveis na região amazônica. “As empresas desempenham um papel importante no fomento às iniciativas que promovem a preservação ambiental e geram impactos positivos. A Suzano reforça seu compromisso com a conservação da região por meio das suas iniciativas e parcerias firmadas com os mais diversos atores sociais. Ao unir esforços, conseguimos promover mudanças significativas e contribuir com uma economia cada vez mais regenerativa”, destacou André Becher, Gerente de Sustentabilidade da Suzano.




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