Orquestra Sinfônica da Unicamp celebra trajetória de mais de 40 anos com produção musical e educacional

Fundada em 1982, a OSU realiza concertos, óperas, gravações e projetos sociais, sendo referência na música clássica em Campinas

Por Sandra Venancio – Foto Oficial do Coletivo/UNICAMP

A Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), corpo artístico profissional mantido pela Universidade Estadual de Campinas e vinculado ao Centro de Integração, Documentação e Difusão Cultural (CIDDIC), completa mais de quatro décadas de atuação consolidando-se como referência em música clássica, ópera e educação musical na cidade.

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Fundada em 1982, a OSU realiza concertos, óperas, gravações, espetáculos multimídia, música de câmara e programas de educação e formação de público, funcionando também como laboratório de pesquisa em criação e performance musical. Entre seus projetos de destaque estão o Fórum Gestão Orquestral e Compromisso Social, voltado à atualização de líderes e gestores do meio sinfônico, e o Projeto Identidade, Música e Arquitetura, desenvolvido em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), que leva música e história aos prédios e espaços públicos de Campinas.

A orquestra lançou em 2010 seu primeiro CD, Novos Universos Sonoros, com patrocínio da Petrobras, reunindo obras inéditas de compositores brasileiros. Posteriormente, gravou o CD Panorama da Música Brasileira Vol. 1 em 2013 e, em 2018, Teuto-brasileiro, contemplado pelo edital FICC.

Ao longo de sua trajetória, a OSU realizou inúmeras produções de óperas em parceria com o Ópera Estúdio Unicamp, o Coral Contemporâneo de Campinas e o Coral Unicamp Zíper na Boca. Entre as montagens estão clássicos como As Bodas de Fígaro, Don Giovanni, O Empresário e A Flauta Mágica, de W. A. Mozart, além de pilares do repertório romântico como O Elixir do Amor de G. Donizetti, La Traviata de G. Verdi, Gianni Schicchi de G. Puccini e O Morcego de J. Strauss. A OSU também se dedica a produções inovadoras, como a estreia da ópera multimodal Descobertas, de Jônatas Manzolli, em 2016, e a montagem da ópera barroca Les Plaisirs de Versailles, contemplada pelo edital FICC em 2012.

Em 2017, a produção de A Flauta Mágica marcou a primeira ópera com recursos de acessibilidade da Região Metropolitana de Campinas, consolidando o compromisso da OSU com a inclusão e a democratização do acesso à cultura. Ao longo de mais de 40 anos, a orquestra tem atuado como um polo artístico, educacional e social, fortalecendo a tradição da música clássica e a formação de novos públicos na cidade.