A Prefeitura de Marília rescinde nesta sexta-feira o contrato para implantação de escola e centro esportivo no antigo parque aquático com previsão de gastos de R$ 35 milhões.
Segundo a publicação oficial, a rescisão acontece de forma amigável com a empresa Construmedici Engenharia. Acontece, aliás, pouco mais de um ano após assinatura.
A publicação não inclui qualquer esclarecimento sobre destinação do espaço. O contrato previa projeto executivo, bem como todas as etapas de construção da unidade escolar.
Além disso, previa aproveitamento de espaços para um centro de educação esportiva.
O projeto, porém, já estava paralisado e a prefeitura anunciou outras prioridades na Educação, como recuperação de unidades em abandono. Além disso, previa novas instalações no ensino e otimização de gastos.
Além do espaço, o projeto impressiona pelo custo gigantesco. A unidade representa sete vezes o valor da nova Emei de Tempo Integral na zona oeste.
Quando apresentou o projeto, na reta final de mandato em 2024, a prefeitura anunciou a maior escola da rede. Previa, biblioteca, auditório, quadra e pátio coberto além das salas para atividade e administração.
Além disso, o “centro de educação esportiva” deve oferecer campos, arquibancadas e piscina.
E não é só. Carregava ainda a promessa de cobrir outro elefante branco, o parque aquático que consumiu fortunas de recursos públicos. A área, sem uso, segue como um monumento ao desperdício junto à entrada da cidade.
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