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Após o União Brasil oficializar o rompimento com o governo federal e determinar que seus filiados entreguem os cargos, o ministro do Turismo Celso Sabino tenta equilibrar-se entre a fidelidade partidária e a permanência no primeiro escalão de Lula, em meio a pressões de ambos os lados.
Sabino ganhou um prazo de 30 dias para decidir se obedece às orientações da legenda ou se arrisca uma ruptura, que pode ter custos internos para sua carreira. Ao mesmo tempo, aproveita o período para negociar com o Planalto, apresentando como trunfo os bons resultados da pasta e sua centralidade na organização da COP30, que ocorrerá em novembro, em Belém (PA).
O Planalto, por sua vez, sinalizou disposição de manter Sabino, desde que ele assuma alinhamento total ao projeto de governo e ao plano de reeleição do presidente. Entretanto, a posição de Sabino também gera incômodo dentro do União Brasil. Parte da cúpula avalia que abrir uma exceção para ele permanecer seria injusto, já que outros partidos, como o PP, também estão retirando seus ministros.
Enquanto isso, Sabino reforça gestos de alinhamento a Lula, como a presença ao lado do presidente no desfile de 7 de Setembro. A dúvida é até quando conseguirá sustentar esse jogo duplo.
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