Vereadoras Vivi e Marinor destacaram a importância da operação conjunta da PF e CGU.
A Operação Expertise, que investiga desvio de mais de R$198 milhões em recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo Nacional de Saúde (FNS) no Pará, foi repercutida pelas vereadoras Marinor Brito e Vivi Reis, da bancada do PSOL, durante o horário destinado às lideranças dos partidos em sessão, na última semana, da Câmara Municipal de Belém.
Entre os envolvidos na operação, deflagrada na última terça-feira pela Polícia Federal, com participação do Ministério Público Federal (MPF) e apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), estão pessoas ligadas a políticos do MDB, como o chefe de gabinete do presidente da Assembleia Legislativa do Pará e a secretaria de educação de Marituba. “Eu espero que tudo isso seja apurado rigorosamente, porque todas essas debilidades existentes na área da saúde e da educação, estão relacionadas, muitas vezes, com desvio de dinheiro público. E a gente não pode se calar”, afirmou a vereadora Marinor Brito.
A vereadora Vivi Reis destacou a importância do combate à corrupção entranhada na administração pública pelas oligarquias políticas do Pará. “São R$198 milhões que poderiam estar sendo utilizados na educação e na saúde. É um absurdo ver que os nossos serviços públicos estão sucateados, enquanto o dinheiro público é desviado pela corrupção. Absurdo também que o governo do Estado e o MDB, partido do governador Helder Barbalho, possam estar também envolvidos. É preciso seguir investigando e responsabilizar os culpados”.
Operação Expertise
A Operação Expertise é uma ação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), com apoio do Ministério Público Federal (MPF), que apura um esquema de fraudes em licitações, desvio de recursos do Fundeb e do Fundo Nacional de Saúde (FNS), além de lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, servidores públicos, políticos e empresários teriam manipulado contratos e pregões para beneficiar empresas ligadas ao grupo, desviando cerca de R$ 198 milhões. O dinheiro teria circulado por meio de contratos superfaturados, pagamentos indevidos e empresas de fachada.
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