Edmilson critica uso de bandeira dos EUA em ato da extrema-direita e aponta “traição à pátria”

Fotos: Reprodução

O ex-prefeito de Belém e ex-deputado, Edmilson Rodrigues (PSOL), criticou duramente a presença de uma gigantesca bandeira dos Estados Unidos durante o protesto da extrema-direita realizado neste domingo (7), na Avenida Paulista. Para ele, o gesto simboliza a contradição da extrema-direita brasileira, que de 2018 a 2022 sequestrou a bandeira nacional para transformá-la em emblema partidário, mas agora a abandona em nome de interesses políticos.

“Está confuso acompanhar o discurso ilógico da extrema-direita, que, sob o intento de conseguir a anistia aos crimes de Jair Bolsonaro, ostentou uma bandeira estrangeira em pleno ato dito cívico”, declarou. Segundo Edmilson, a massa de apoiadores se transforma em instrumento da defesa dos planos de poder de uma família que, na prática, não se preocupa com seus seguidores e que responde por graves crimes contra a democracia.

Edmilson classificou como “traição” o apelo à intervenção norte-americana, que, em sua visão, representaria prejuízos econômicos e afronta à soberania nacional, e se aproxima do crime contra o nosso país. “O povo brasileiro não abrirá mão da defesa da pátria nem dos direitos conquistados”.

O psolista também relacionou o episódio ao momento político vivido pelo ex-presidente, às vésperas de uma provável condenação no Supremo Tribunal Federal. Ele avalia que o bolsonarismo busca preparar terreno para um novo líder da extrema-direita, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apontado por ele como herdeiro político de Bolsonaro. “Outro integrante da extrema-direita radical que promete repetir as traições do clã Bolsonaro com a Pátria”, disse Edmilson.

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