Movimentos Sociais realizam o 31º Grito dos Excluídos em Belém

Belém sediou no último domingo (7) a 31ª edição do Grito dos Excluídos, mobilização nacional realizada anualmente no Dia da Independência. A concentração ocorreu na escadinha do cais do porto, no bairro da Campina, e seguiu em marcha até a Praça Dom Pedro II, na Cidade Velha, levantando temas como redução da jornada de trabalho, taxação dos super-ricos e preservação da democracia.

O evento deste ano trouxe o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”. Com faixas, cartazes e carro de som, os manifestantes percorreram o centro da capital paraense denunciando, segundo os organizadores, um modelo de desenvolvimento que coloca o lucro acima da vida e da preservação ambiental. Durante o trajeto, urnas foram instaladas como parte do Plebiscito Popular 2025, que segue até o fim de setembro, abordando questões como a isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil.

A vereadora de Belém Vivi Reis (PSOL) destacou a importância da mobilização. “O Grito dos Excluídos é um ato histórico e nesse ato é importante demarcar a defesa da vida e da democracia. Esses são temas centrais, principalmente agora em que nós estamos prestes a acompanhar o julgamento e a condenação de Jair Bolsonaro”, afirmou.

De acordo com os organizadores, o Grito dos Excluídos nasceu a partir da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre 1993 e 1994. Desde então, reúne anualmente movimentos populares, sindicais e religiosos em defesa de direitos e para denunciar desigualdades sociais.

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