A embarcação metálica encontrada nas obras do Parque Linear da Nova Doca, em Belém, foi restaurada após um processo minucioso realizado entre fevereiro e julho deste ano. Atualmente, a peça passa por vistorias para identificar possíveis retoques na camada de revestimento antes de sua exposição ao público.
Resgatada em três etapas, a embarcação foi levada para um laboratório próximo ao Porto Futuro I, onde será exposta futuramente. Associada ao Ciclo da Borracha, a peça deve revelar importantes informações sobre a história urbana e econômica da capital paraense.
O processo de restauração contou com a participação de arquitetos, engenheiros, arqueólogos, museólogos, conservadores-restauradores e profissionais da construção civil. Diversos testes foram feitos para definir as melhores estratégias para conservar o artefato.
Segundo Tainá Arruda, arquiteta responsável pela conservação, a maior dificuldade foi a fragilidade causada pela corrosão em pontos da estrutura soterrada por anos em ambiente úmido. Outro desafio foi construir uma estrutura resistente para sustentar o peso da embarcação durante os trabalhos.
A obra do Parque Linear da Nova Doca é resultado de uma parceria entre os governos do Pará e Federal, por meio da Itaipu Binacional, e executada pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop). O projeto inclui drenagem, urbanização, ciclovia, paisagismo e novas passarelas ao longo de 1,2 km do canal.
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