A Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) divulgou nesta 5ª feira (11.set.2025) o estudo “Índice Brasil do Custo da Energia”, que indica que 26% da conta de luz no Brasil são compostos por ineficiências e subsídios.
Isso significa que mais de ¼ da conta de luz vai para taxas e subsídios que não melhoram a energia que chega às casas dos consumidores.
A associação afirma que os brasileiros pagarão R$ 103,6 bilhões por energia que não traz benefícios diretos para o país nem para os consumidores.
Quanto custa a ineficiência na energia. Clique aqui para abrir a planilha em uma nova guia.
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COMO ISSO AFETA O CONSUMIDOR
Segundo a pesquisa, esses custos formam um “círculo vicioso”: quanto mais sobem, maior é o impacto na conta de luz do consumidor final. Em outras palavras, parte da conta que você paga não vai para melhorar a energia, mas para cobrir taxas e subsídios que muitas vezes não são necessários.
O presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, disse que o setor precisa enfrentar essas distorções. Afirmou ser “preciso rever os subsídios e a ineficiência do setor que pesam na conta de luz sem gerar competitividade. Energia mais barata e segura é condição para o crescimento econômico e para a qualidade de vida no Brasil”.
O que a Abrace propõe:
- parar de criar novos custos desnecessários – evitar novos subsídios e firmar contratos mais inteligentes;
- cancelar contratos que geram desperdício – revisar acordos que não foram executados ou não atendem às necessidades reais do sistema;
- transferir alguns custos para o orçamento público – tarifas sociais e incentivos a fontes renováveis devem ser discutidos no Orçamento da União, e não diretamente na conta de luz;
- melhorar a cobrança e a alocação de custos – garantir que o preço da energia reflita de forma justa os recursos utilizados.