Pena
Jair Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por plano de golpe no julgamento desta quinta-feira (11), de um máximo de 43 anos. Não vai para a Papuda, como quer a esquerda nas Redes Sociais. Como ex-presidente, terá direito, como Lula teve, a cela especial, e certamente seus advogados devem ingressar com pedido de prisão domiciliar, dado os cuidados médicos aos quais precisa após as facadas de que foi vítima em 2019.
Prazo
STF tem até 60 dias para publicar acórdão do julgamento do ‘Núcleo 1’, que condenou Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado.
Faça o que digo mas não faça o que eu faço
O dito popular cai como uma luva para descrever o voto derradeiro do presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, no desfecho do julgamento do ‘Núcleo 1’, proferido pelo ministro Cristiano Zanin. Explica-se. O então advogado e agora ministro da Corte, acusou a Lava Jato da mesma prática alegada pela defesa dos réus da suposta trama golpista.
Mudança de opinião
Como se sabe, Zanin foi o advogado de Lula nos processos da Lava Jato e acusava a Justiça de Curitiba de “document dump”, ou despejo de documentos. A prática consiste em apresentar uma grande quantidade de documentos em um processo judicial sem que haja uma relação com a controvérsia, mas agora, como ministro, adotou uma notável mudança: “Todos os documentos que foram carreados aos autos pela Polícia Federal foram disponibilizados à defesa em link específico. O fato de ser um material amplo (70 terabytes), na verdade, não pode configurar cerceamento de defesa, porque as defesas receberam o material para fazer a análise que entendiam ser cabíveis”, declarou.
Estilingue
Após o quebra-quebra de 8 de janeiro de 2023, a varredura da forças de segurança acharam um estilingue, entre os destroços. A perigosíssima arma, era a única peça do arsenal para o Golpe de Estado agora julgado.

Polarização política global colhe o que planta: ódio e violência
O assassinato na quarta-feira (10), no Estado do Utah (EUA), de Charlie Kirk, fundador do Turning Point USA, movimento para atrair por meio de debates os jovens para a política é mais um capítulo da miséria que tomou conta do mundo: a polarização política, que colhe: ódio e violência.
Caçada humana
Uma intensa caçada humana está em andamento nesta quinta-feira (11), para encontrar o atirador que assassinou o influenciador de direita. A polícia de Utah e o FBI encontrou sinais de pegadas e marcas de uma mão próximo ao local do crime, que podem ajudar a identificá-lo. Um fuzil que pode ter sido usado no crime foi apreendido na mata. Há também imagens em vídeo que podem ajudar na busca pelo suspeito.
O crime
Charlie Kirk foi atingido cerca de 20 minutos após o início do evento no campus. Segundo a porta-voz da universidade, Ellen Treanor, o conferencista foi alvo de um tiro a cerca de 200 metros de distância. Pouco antes do ataque, Kirk estava sendo questionado sobre os tiroteios em massa nos Estados Unidos.

Trump, republicanos e democratas, se pronunciam
O presidente Donald Trump culpou retórica da ‘esquerda radical’ pelo assassinato do influenciador de direita Charlie Kirk. “O grande, e até mesmo lendário Charlie Kirk, morreu”, escreveu Trump em sua rede Truth Social. “Ninguém compreendia ou conquistava o coração da juventude dos Estados Unidos melhor do que Charlie”, acrescentou.
O vice-presidente JD Vance também lamentou o ataque.
Lideranças democratas, como os ex-presidentes Joe Biden e Barack Obama, a ex-vice-presidente Kamala Harris, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o líder democrata na Câmara Hakeem Jefries condenaram o ataque.
Barbas de molho
A covardia do atirador, que está sendo caçado pelo FBI, a polícia federal norte-americana, acendeu a luz amarela para lideranças jovens de direita no Brasil, notadamente o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o mais votado do país em 2022, e alvo preferencial nas Redes Sociais, por enquanto, de ataques do pólo político antagônico, mas, o jovem deputado, ao que se sabe, não solicitou segurança pessoal, porque deve acreditar que essas coisas só acontecem na Terra do Tio Sam.
Val-André Mutran é repórter especial para o Portal Ver-o-Fato e está sediado em Brasília.
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