A investigação começou após Laura fazer postagens sobre a atividade eleitoral da cadela nas redes sociais, incluindo fotos das cédulas de votação e do pet com um adesivo ‘Eu votei’
Nos Estados Unidos, um caso que beira o surreal acaba de ganhar manchetes. Laura Lee Yourex, 62 anos, resolveu transformar sua cadela Maya em militante política — e não apenas de forma figurativa. A cidadã foi acusada de um combo de crimes eleitorais dignos de novela mexicana, incluindo perjúrio, falsificação de documentos, registro de eleitora inexistente e tentativa de voto ilegal. Em resumo: Laura achou que sua cachorrinha tinha direito a voz, vez e… urna.
Sim, você leu certo. Maya Jean Yourex, uma cadela que provavelmente estava mais preocupada com ossos do que com política, foi registrada como eleitora na Califórnia. E a coisa não parou por aí: o voto canino foi aceito nas eleições para governador em 2021 (o que levanta perguntas sobre quem anda validando esses cadastros). Já na primária de 2022, o sistema finalmente latiu um “não” para a fraude.
Segundo a própria Laura, sua brilhante jogada tinha como objetivo “expor falhas no sistema eleitoral”. Tradução: ela resolveu cometer crimes para provar que o sistema deixa passar crimes. Brilhante, não? É como incendiar a própria casa para mostrar que os bombeiros demoram a chegar.
Os detalhes da investigação são quase um stand-up. Laura, empolgada com a militância de quatro patas, postou nas redes sociais uma foto de Maya usando o adesivo “Eu votei”. Mais tarde, publicou até a coleira da cadela ao lado de uma cédula enviada pelo correio em nome do animal. E o auge: Maya continuou recebendo correspondência eleitoral mesmo depois de falecer, o que transformou o caso numa mistura de fraude com sessão espírita eleitoral.
Se a Justiça não achar graça, Laura pode acabar pegando até seis anos de prisão em uma cadeia estadual. Vale lembrar que, enquanto a dona é republicana registrada, a cadela Maya, visionária até o fim, preferiu se declarar sem partido. Provavelmente porque sabia que a política já estava cheia demais de gente latindo.
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