O imunologista de Stanford, Garry Nolan, revela análises de materiais ligados a OVNIs, implantes biológicos e alterações cerebrais em experienciadores.
Você já deve ter se perguntado o que realmente a ciência de ponta sabe sobre os OVNIs. Bem, eis aqui uma boa oportunidade de saber.
O renomado imunologista e pesquisador da Universidade de Stanford, Garry Nolan, um dos maiores cientistas da atualidade e que por coincidência há anos vem pesquisando e explorando o tema dos UAPs, deu uma longa entrevista ao físico e cineasta Curt Jaimungal em seu canal Theories of Everything, que é um canal conhecido por promover conversas profundas com acadêmicos e pensadores não convencionais, cobrindo temas como consciência, física fundamental e o fenômeno dos UAPs (Fenômenos Aéreos Não Identificados). O episódio em questão pode ser assistido na íntegra no vídeo “Garry Nolan expõe evidências de OVNIs e amostras biológicas”, e nele Nolan trás uma série de reflexões, constatações, revelações e novidades sobre OVNIs, preconceito, ciência, implantes e muito mais. Imperdível!
Por que certos materiais descartados por OVNIs intrigam tanto os cientistas?

Nolan menciona casos de materiais supostamente coletados em locais de incidentes envolvendo objetos voadores não identificados. Um dos mais curiosos é o caso de Council Bluffs, em que uma peça de metal fundido, com composição incomum (ferro e impurezas), teria sido deixada após o evento. A estranheza, segundo ele, não está tanto na composição em si, mas no contexto do descarte — por que uma tecnologia tão avançada deixaria esse tipo de resíduo?
O cientista também cita o famoso caso de Trinity, relatado por Jacques Vallée, em que duas crianças teriam coletado um objeto do interior de uma nave acidentada. A peça, que parecia fundida em areia, não apresentava nada de extraordinário à primeira vista, mas teria sido tratada com extremo cuidado pelo Departamento de Defesa, levantando suspeitas sobre seu real valor.
Mais intrigante ainda foi o relato de que os supostos seres retornaram posteriormente ao local e apontaram diretamente para onde o objeto havia sido escondido. Para Nolan, eventos como esse desafiam explicações puramente materiais e suscitam mais perguntas do que respostas.
O que são os “implantes biológicos” e por que Nolan os recusou?

Ao ser questionado sobre amostras biológicas ligadas a supostos implantes alienígenas, Nolan revelou que foi contatado por pessoas oferecendo esse tipo de material, mas recusou analisá-los por motivos éticos e legais. Sem formulários de consentimento dos doadores ou garantias sobre a procedência das amostras, ele preferiu se afastar.
Além disso, Nolan lembra do caso da múmia de Atacama — um esqueleto minúsculo que muitos acreditavam ser de origem alienígena, mas que acabou se revelando humano. A repercussão negativa do caso levou Nolan a ser mais cauteloso, evitando envolvimento em situações de possível violação ética.
Por que experienciadores de OVNIs apresentam alterações neurológicas?

Um dos campos mais interessantes da pesquisa de Nolan é o estudo neurológico de pessoas que relatam experiências com UAPs. Usando técnicas de ressonância magnética e inteligência artificial, ele identificou padrões incomuns no corpo estriado, especialmente no núcleo caudado — área ligada à intuição e à cognição fluida.
Nolan aponta que esses indivíduos não necessariamente se enquadram em diagnósticos como autismo ou esquizofrenia, mas parecem ter cérebros com conexões neurais distintas. Isso poderia indicar uma predisposição para perceber ou processar certos tipos de fenômenos, embora a hipótese ainda precise de muito estudo para ser confirmada.
O fenômeno pode ser uma forma de simulação mental?

Uma das hipóteses mais provocadoras discutidas por Nolan e Vallée é a de que as experiências com o fenômeno UAP possam ser encenações simbólicas — algo como um “teatro kabuki” colocado diante da mente humana para representar uma realidade mais profunda. Essa linha de pensamento ecoa as ideias de John Keel, que via os eventos ufológicos como manifestações de uma consciência não humana tentando se comunicar por meio de metáforas psíquicas.
Nolan ressalta que a ciência precisa estar aberta à especulação, pois muitas descobertas começam como fantasias ousadas. De fato, o sonho antecede qualquer realização.
E se algumas experiências forem causadas por estados mentais alterados?

Curt Jaimungal compartilha no vídeo então uma experiência pessoal perturbadora envolvendo perda momentânea de controle sobre o próprio corpo — como se outra entidade estivesse digitando em seu lugar. Nolan, por sua vez, relata um episódio de sensação elétrica intensa e comunicação mental enquanto dormia em Londres.
Ambos os relatos levantam uma questão importante: até que ponto essas experiências são internas ou externas? Nolan defende que a psiquiatria convencional ainda não tem todas as ferramentas para explicar o espectro completo da consciência humana, e que talvez nem tudo esteja apenas na mente.
Qual é a relação entre o cérebro, a intuição e fenômenos anômalos?

A pesquisa de Nolan vai além do fenômeno ufológico e entra no terreno da intuição humana. Ele estuda médiuns, indivíduos com habilidades cognitivas extraordinárias e até autistas altamente funcionais. Utilizando inteligência artificial, mapeia e segmenta cérebros em 3D para encontrar correlações entre estruturas específicas e capacidades incomuns.
A intenção não é “patologizar” ninguém, mas entender como certos cérebros funcionam de maneira diferente. Isso pode um dia ajudar a compreender por que algumas pessoas parecem mais propensas a interações com o fenômeno — ou ao menos a percebê-las. Isso poderia até mesmo explicar porque é uma minoria de pessoas que tem tais experiências: a maioria de nós, neurotípicos, podemos simplesmente sermos “cegos” para este espectro da realidade por termos um cérebro “normal”.
O que a síndrome de Havana tem a ver com tudo isso?

Nolan também toca na polêmica síndrome de Havana, uma condição misteriosa que afeta diplomatas e agentes de inteligência com sintomas neurológicos sem causa aparente. Ele menciona sobreposições entre os sintomas desses casos e os experienciadores de UAPs, sugerindo que algum tipo de radiação ou frequência desconhecida poderia estar envolvida.
Embora não haja conclusões definitivas, a implicação é clara: há uma interseção entre o inexplicável e o clínico, que merece mais do que o descaso habitual.
CONCLUINDO…
Entendo que as revelações de Garry Nolan não são apenas provocativas — são um convite a um novo paradigma científico, feito não apenas por ele, mas por muitos outros pesquisadores sérios do tema. A recusa em aceitar respostas prontas, o rigor ético nas investigações e a curiosidade genuína diante do desconhecido tornam suas palavras uma das contribuições mais sérias e respeitáveis no atual debate sobre OVNIs.
É necessário, sim, continuar exigindo evidências e realizando todo o escrutínio que a ciência exige. Mas também é fundamental manter a mente aberta — não a ponto de o cérebro cair, mas o suficiente para permitir que a verdade, mesmo que improvável, não seja bloqueada por preconceitos.
Fonte: https://spaceparanoia.substack.com/p/garry-nolan-revela-materiais-de-naves
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