
Alunos com até 70 anos de idade, que frequentam a EJA (Educação de Jovens e Adultos) em Marília, relatam esperança e transformação com volta ao estudo.
Em nível municipal, o programa atende adolescentes a partir dos 15 anos e adultos que interromperam o ciclo de ensino fundamental.
Assim, oferece aulas em dois polos, nas zonas sul e norte, até 5º ano letivo e coleciona histórias que inspiram.

Aparecida Vitalino Garcia, aos 70 anos, destacou a volta aos estudos para o seu crescimento pessoal.
“Eu vim de Ocauçu para cá, fiquei viúva. O sonho da minha filha era me colocar na escola. Mas, como ela não pode me ensinar, ela me matriculou na escola.”.
“A EJA abre as portas para a gente, que não teve uma chance no passado”, afirma Cícero Roma da Silva Júnior, de 51 anos. Ele frequenta o curso na Emef Prof. Antônio Ribeiro, na zona Sul da cidade.
Ewerton José Fernandes Pereira, de 43 anos de idade, é outro aluno cheio de entusiasmo.
“Eu vim lá do Nordeste. Não tive oportunidade de estudar. Não gostava de estudar matemática. Hoje, estou amando.”

Para alguns alunos, a formação é, inclusive, um avanço para alfabetização, uma mudança transformadora.
“Meu sonho era aprender a ler. Essa é a primeira conquista que eu quero”, ressalta a aluna Valquíria Aparecida Gomes, de 51 anos de idade. Ela estuda na EMEF Prof. Olímpio Cruz, na região Norte do município.
“Nunca é tarde para estudar e, mesmo diante das dificuldades, nossos alunos estão vindo pra escola. Isto nos emociona muito, pois são exemplos para toda a sociedade”, diz a assistente técnica Maraísa Silva Colognese.
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