Condenado no caso do joalheiro já será posto em liberdade

Entre os condenados pelo assassinato do vendedor de joias Edilson Pereira de Sousa, em abril de 2021, está Bruno Gleander Barbosa França, que recebeu pena de 7 anos e 6 meses de reclusão. Mas, como ele já cumpriu quase quatro anos de prisão, será solto nos próximos dias, para cumprir o restante da pena em liberdade.

A informação foi repassada com exclusividade pelo advogado Arnaldo Ramos de Barros Júnior, que defendeu Bruno no julgamento. A pena do réu foi reduzida porque, durante o Tribunal do Júri, Arnaldo conseguiu afastar as qualificadoras, ficando a condenação por homicídio simples e ocultação de cadáver.

O julgamento de Bruno e outros cinco envolvidos aconteceu em Belém e durou três dias: começou na quarta-feira (10) e terminando na madrugada desta sexta-feira (12).

Entre os outros condenados pelo crime, Maria da Paz Silva Ferreira, a Da Paz, pegou a 13 anos por homicídio qualificado. Mas, como respondia em liberdade, fugiu um pouco antes da leitura da sentença e está sendo procurada.

Oinotna Silva Ferreira, a “Tina”, filha de Da Paz, que confessou a participação no crime e admitiu ser a mandante, recebeu a pena mais alta: 21 anos de prisão. Raphael Ferreira de Abreu foi condenado a 17 anos de reclusão, com reconhecimento da qualificadora de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A blogueira Gabryella Ferreira Bogéa foi sentenciada a 12 anos, 3 meses e 29 dias de prisão. Todos deverão cumprir as penas em regime inicial fechado.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a motivação do crime estaria ligada a uma dívida de cerca de R$ 1,9 milhão entre Edilson e Tina. Ele foi morto e teve o corpo jogado no Rio Itacaiunas, em Marabá.

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