Investigação conecta Jeffrey Epstein, 11 de Setembro, espionagem global e programas secretos de OVNIs numa teia de poder e silêncio.
Devo confessar que fiquei pensando por algumas horas se eu devia escrever sobre isso que você lerá a seguir. A história é muito “fora da caixa”, parece forçada demais, mas a questão é que ela tem, em algum nível, certo sentido, com algumas intersecções mais ou menos intensas. Então, dê uma chance ao artigo com a mente aberta.
Poucos casos na história recente combinam tanta intriga política, espionagem, crimes de alto nível e segredos tecnológicos quanto o de Jeffrey Epstein. Agora, novas conexões indicam que suas atividades podem estar entrelaçadas não apenas com redes internacionais de abuso e chantagem, mas também com operações de inteligência ligadas ao 11 de Setembro e programas ocultos sobre tecnologias de OVNIs.
No episódio “Epstein’s UFO Files: It’s Clear Why They Killed Him”, do canal Danny Jones, o pesquisador Jeremy Rys expõe uma teia de nomes, eventos e corporações que formam o que ele descreve como uma complexa rede de interesses — unindo desde o escândalo Epstein e operações de inteligência israelenses até esquemas financeiros ligados a ataques terroristas e à manipulação da narrativa pública sobre OVNIs.
O canal Danny Jones é conhecido por mergulhar em temas de geopolítica, inteligência e mistérios não resolvidos, entrevistando especialistas, denunciantes e investigadores independentes. Sua abordagem mistura investigação minuciosa e liberdade editorial para questionar as versões oficiais, explorando possíveis linhas de investigação e reflexão que de outra seriam impossíveis. Este vídeo em particular se destaca pelo tamanho, pela densidade das conexões encontradas e pela franqueza ao acusar diretamente figuras e instituições de altíssimo poder.
Jeremy Rys e sua trajetória investigativa

Jeremy Rys é um veterano da investigação de OVNIs. Sob a alcunha de “Alien Scientist” (ele mantinha sua identidade bastante secreta até alguns poucos anos atrás) esteve ligado à história de uma das figuras mais controversas da mitologia de informantes de OVNIs: Edgard Fouche, de quem falamos muito neste artigo de alguns anos atrás.
Pesquisador independente com histórico de trabalhos sobre propulsão avançada, engenharia reversa e encobrimentos governamentais, ele já esteve no centro de debates acalorados sobre autenticidade e manipulação no campo da ufologia. Seu trabalho vai além das câmeras: Rys organiza conferências científicas, colabora com laboratórios independentes e investiga temas que vão de programas espaciais secretos até conspirações políticas de décadas.
Sua credibilidade no meio vem tanto de seu conhecimento técnico quanto de sua resistência às tentativas de marginalizá-lo — resistência essa que, segundo ele, já atraiu desde campanhas coordenadas de difamação até uma visita inesperada do FBI ao laboratório em que trabalhava.
Nesse episódio, ele conecta as peças de forma ousada: Epstein, 9/11, espionagem, tecnologias ocultas e até a manipulação do discurso ufológico por agentes infiltrados.
O passado de Epstein e a rede Safari Club

Para compreender como Jeffrey Epstein se tornou uma peça central numa rede global de poder e chantagem, é preciso voltar às conexões que remontam à década de 1970. Segundo Jeremy Rys, a rede de contatos e proteção de Epstein não surgiu do nada: ela tem raízes no Safari Club, um consórcio informal de inteligência criado por países como Arábia Saudita, Marrocos, Egito, Irã e França, com apoio de figuras ligadas à CIA. Este grupo nasceu quando o presidente Jimmy Carter reduziu as operações da agência nos anos 1970, abrindo espaço para uma “CIA privada” atuar fora do escrutínio do Congresso.
Entre os nomes que orbitavam essa estrutura estava Adnan Khashoggi, magnata saudita que não só financiou operações de inteligência como também apareceu cedo na trajetória de Epstein, sendo um de seus primeiros clientes. O Safari Club não era apenas uma rede política, mas um ponto de convergência entre finanças, espionagem e operações ilegais, incluindo o contrabando de armas e, segundo diversas investigações, atividades de lavagem de dinheiro em escala global.
A ligação entre Epstein e essa rede ajuda a explicar como ele transitava livremente entre bilionários, líderes políticos e chefes de agências de inteligência. A função que ele exercia — coletar informações comprometedoras para fins de controle e chantagem — ecoa métodos utilizados pela própria comunidade de inteligência há décadas. Nesse contexto, Epstein não era apenas um criminoso sexual: ele era um operador de um sistema já consolidado, herdado e adaptado para as necessidades do século XXI.
A ponte entre a morte de Kennedy e o 11 de Setembro

Rys destaca um ponto que raramente é abordado: como os círculos de poder por trás do assassinato de John F. Kennedy compartilham nomes e métodos com aqueles ligados ao 11 de Setembro. Figuras como Jack Crichton e George H.W. Bush surgem em ambas as narrativas, conectando unidades de inteligência, empresários do setor de petróleo e redes políticas do Texas. É como se houvesse uma linha contínua de operadores que, de década em década, mudam o cenário, mas mantêm as mesmas alianças.
A invasão da Baía dos Porcos, conduzida por exilados cubanos com apoio da CIA, criou ressentimentos profundos contra Kennedy, especialmente entre os que o culparam pelo fracasso da operação. Esse núcleo anti-Castro, integrado a petrolíferos texanos e empresários da defesa, se tornou um caldo fértil para ações clandestinas de grande escala. Décadas depois, alguns descendentes ou associados dessas figuras reaparecem em pontos-chave do 11 de Setembro, como nas empresas de segurança e nos contratos de infraestrutura dos prédios atingidos.
Para Rys, não é coincidência que nomes como D. Harold Byrd — dono do prédio de onde Lee Harvey Oswald teria disparado — apareçam ao lado de personagens que controlavam ativos estratégicos no 11 de Setembro. A estrutura de relações, segundo ele, é resiliente e capaz de sobreviver a mudanças políticas, mantendo-se relevante em operações de altíssimo impacto.
Howard Lutnick: vizinho de Epstein e sobrevivente de 9/11

Poucos fatos levantam tantas sobrancelhas quanto a proximidade física e circunstancial entre Howard Lutnick, CEO da Cantor Fitzgerald, e Jeffrey Epstein. Lutnick comprou, em 1998, a casa exatamente ao lado da propriedade de Epstein em Nova York. Esta não era uma simples coincidência imobiliária: registros mostram que o imóvel tinha vínculos com o próprio Epstein por meio de trusts e transações suspeitas.
No 11 de Setembro, a Cantor Fitzgerald perdeu 658 funcionários — a maior perda de qualquer empresa nos ataques. Lutnick sobreviveu porque, segundo relatos, se atrasou naquele dia. Para Rys, isso não apenas levanta questões sobre quem sabia o quê, mas também sobre como esses eventos podem ter sido utilizados para criar narrativas de “vítima” em torno de figuras que talvez estivessem mais profundamente conectadas ao submundo de espionagem e chantagem.
A pergunta que ecoa: se Epstein tinha câmeras e sistemas de vigilância em todas as suas propriedades, será que a casa de Lutnick, logo ao lado, também estava monitorada? E, se estava, que tipo de material foi obtido e como isso poderia ter influenciado decisões posteriores — como o aparente papel de Lutnick em minimizar ou enterrar as discussões sobre os arquivos de Epstein?
O software PROMIS, espionagem e os segredos nucleares

Entre as conexões mais inquietantes, Rys destaca o caso do software PROMIS, desenvolvido pela Inslaw e posteriormente roubado e adulterado para incluir backdoors secretos. Robert Maxwell, pai de Ghislaine Maxwell (condenada no caso Epstein), teria sido peça central nessa operação, vendendo versões comprometidas do PROMIS para laboratórios de segurança nacional, como Los Alamos e Sandia, permitindo que Israel tivesse acesso clandestino a segredos nucleares norte-americanos.
O PROMIS também foi exportado para diversos países, possibilitando espionagem em escala global. Essa operação demonstra como tecnologia aparentemente legítima pode servir como cavalo de Troia para inteligência, e como redes privadas — incluindo operadores como Epstein — podem atuar como intermediários, ligando ciência, política e chantagem.
Essa infiltração tecnológica também prepara o terreno para entender por que figuras como Epstein tinham tanto interesse em cientistas de ponta. Mais do que curiosidade, tratava-se de uma estratégia de controle sobre inovações disruptivas antes que elas se tornassem públicas, mantendo a vantagem nas mãos de poucos.
Epstein, cientistas e o interesse em gravidade e propulsão avançada

Rys ressalta que Epstein nutria um interesse peculiar por pesquisas de gravidade e antigravidade. Seu círculo incluía nomes como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, que participaram de eventos e visitas a sua ilha. Para o investigador, esse interesse não era apenas acadêmico ou excêntrico: tratava-se de cultivar acesso privilegiado a mentes e tecnologias capazes de mudar o equilíbrio de poder global.
A herança de Maxwell — que controlava publicações científicas e influenciava o que era ou não aceito no processo de revisão por pares — também se alinha a esse objetivo. Ao financiar e atrair cientistas, Epstein podia oferecer a certas redes de inteligência a oportunidade de monitorar, direcionar ou mesmo suprimir descobertas.
No campo da ufologia, tecnologias supostamente derivadas de engenharia reversa de OVNIs — como metamateriais e sistemas de propulsão exóticos — estariam entre os tópicos de interesse. Epstein teria funcionado como um ponto de intersecção entre o mundo acadêmico e a espionagem, garantindo que descobertas estratégicas não escapassem ao controle dos que já detinham poder.
A infiltração na narrativa ufológica e o papel de agentes de contrainteligência

No campo dos OVNIs, Rys denuncia a presença de agentes de contrainteligência moldando a narrativa pública. Cita, por exemplo, Luis Elizondo, promovido como ex-chefe do programa ufológico do Pentágono, mas cujo histórico incluiria participação em programas de interrogatório e tortura pós-11 de Setembro. A seu ver, colocar figuras com esse perfil à frente da “divulgação oficial” serve para controlar o fluxo de informações e manter segredos críticos longe do público.
O modus operandi lembra o do Projeto Blue Book: uma fachada pública para parecer que o governo leva a sério o fenômeno, enquanto as investigações reais e materiais físicos são mantidos em compartimentos altamente restritos. Nesse modelo, metamateriais e destroços de naves seriam estudados por equipes ocultas, enquanto ao público se entrega apenas vídeos ambíguos e debates estéreis.
Essa manipulação também se estende às redes sociais, com influenciadores pagos ou cooptados para atacar pesquisadores independentes e manter o campo dominado por vozes “autorizadas”. Segundo Rys, trata-se de uma franca operação de guerra de informação, que visa tanto desacreditar críticos quanto neutralizar qualquer linha de investigação que aponte para ligações perigosas entre OVNIs, inteligência e casos como o de Epstein.
O potencial elo de ligação entre Epstein, 9/11 e OVNIs

Um dos pontos mais ousados da análise de Rys é a possibilidade de que as redes de chantagem de Epstein tenham sido utilizadas para comprometer executivos, políticos e militares ligados ao 11 de Setembro. Isso explicaria por que figuras com conexões tanto nos ataques quanto no círculo de Epstein teriam interesse em suprimir a divulgação completa dos arquivos.
Se o caso Epstein se resumisse a abuso sexual de menores, a repercussão seria devastadora, mas limitada a indivíduos específicos. Porém, se ficasse provado que ele foi usado como ferramenta para preparar ou encobrir um atentado de magnitude como o 9/11, o impacto poderia abalar a estrutura de confiança no governo e no sistema financeiro global de forma irreversível.
Essa hipótese também conecta outra camada: a de que informações tecnológicas e de defesa — possivelmente relacionadas a OVNIs — poderiam ter sido moeda de troca ou elemento de chantagem nessas operações. A interseção desses três mundos cria um tabuleiro em que cada peça serve para proteger a outra, mantendo a população afastada de verdades que poderiam desencadear crises políticas e sociais profundas.
Prompt de imagem:
“Imagem hiper-realista 8K, paisagem, de um quadro investigativo gigante, conectando com fios vermelhos fotos de Epstein, as Torres Gêmeas, um disco voador e políticos conhecidos; ambiente de sala escura com única luz sobre o quadro.”
CONCLUINDO…
As revelações e hipóteses trazidas por Jeremy Rys são graves e vão muito além do que normalmente se encontra em investigações isoladas sobre Epstein, o 11 de Setembro ou OVNIs. O que se delineia é um ecossistema de poder em que espionagem, chantagem, manipulação científica e encobrimentos trabalham em conjunto para preservar os interesses de uma elite transnacional.
A coerência entre eventos separados por décadas — da rede Safari Club ao uso de softwares comprometidos, do controle de publicações científicas à manipulação da narrativa ufológica — sugere que estamos diante de um modelo de operação, não de coincidências. Esse modelo sobrevive mudando rostos e ajustando estratégias, mas mantendo sempre o mesmo objetivo: o controle absoluto sobre informação, tecnologia e política.
Seja qual for a verdade final, o simples fato de tantas conexões plausíveis convergirem deve servir como chamado à investigação independente e à resistência contra narrativas prontas. Afinal, esperar 60 anos por arquivos “desclassificados” é, na prática, aceitar que a história seja escrita apenas por quem tem algo a esconder.
Fonte: https://spaceparanoia.substack.com/p/conexoes-entre-epstein-ovnis-e-911
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