Três guardas civis municipais são presos e outros alvos sofrem buscas em investigação de extorsão, corrupção e prisões irregulares
Por Sandra Venancio – Foto Divulgação
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do 1º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep), deflagrou na manhã desta segunda-feira (15) a Operação Olhos de Águia, que teve como alvo guardas civis municipais de Itapira suspeitos de extorsão e corrupção.
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A ação ocorreu simultaneamente em Itapira, Holambra e Mogi Guaçu, com o cumprimento de três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão. Foram mobilizados cinco promotores de Justiça, sete servidores do Ministério Público e cerca de 40 policiais militares.
Segundo o Gaeco, as investigações começaram após denúncias de que guardas civis municipais cobravam dinheiro de traficantes para evitar flagrantes e teriam realizado a prisão irregular de uma pessoa que se recusou a pagar a quantia exigida. Os suspeitos poderão responder por extorsão, corrupção passiva, falso testemunho e falsa comunicação de crime.
O nome da operação faz referência à capacidade de “ver além das aparências”, já que os GCMs simulavam legalidade em suas abordagens para esconder práticas ilícitas. Um dos presos foi localizado em Itapira, outro em Holambra e o terceiro em Mogi Guaçu, completando o cumprimento das ordens judiciais.