Chantagem, pressão, arrogância? A escolha de um dos três substantivos femininos fica a gosto do freguês, no caso, deputados e senadores que ousarem apoiarem a anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de Janeiro e a Jair Bolsonaro (PL).
Cumpra-se
Lula bateu o martelo. A tropa de choque da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, a indefectível Gleisi Hoffmann, mandou distribuir caderninhos para os aliados anotarem quais são os congressistas que apoiarem o projeto de Anistia Geral e Irrestrita.
Punição
No tradicional obedece quem tem juízo, integrantes do Palácio do Planalto alertaram ministros, líderes partidários, deputados e senadores, todos estão no mesmo balaio do presidente pernambucano, que não vai poupar de possíveis demissões, os próprios congressistas e apadrinhados dos parlamentares na máquina federal e a revisão do pagamento de emendas. Apoiou a Anistia, aguente o tranco.
Atuado
Como se fosse um antigo coronel da política do século passado, Lula, que sempre se apresenta como grande democrata, painho dos pobres e o ser humano mais honesto da face da terra, de repente, deve ter sido atuado por algum espírito de porco que baixou no Alvorada nesses dias, mudando seu modo de ser.
Aliados confirmam
Nas palavras de aliados, segundo os fofoqueiros pagos a soldo do dinheiro público. A votação, se ocorrer, do projeto de Anistia, será um divisor de águas para definir quem está de fato ao lado do governo.
Quem avisa amigo é. Lembrou o linguarudo socialista de skol que espalhou a notícia.
Após aquele almoço
Um dia depois de um encontro secreto no Palácio da Alvorado, residência oficial do presidente da República, outro presidente, o da Câmara dos Deputados, Hugo Motta REPUBLICANOS-PB), resolveu vestir o paletó da eficiência, e num passe de mágica, pautou para esta terça-feira (16), o Projeto de Emenda Constitucional (PEC 3/2021), mais conhecido como PEC da Prerrogativas.
Rés ao chão
A imagem de Motta está rés ao chão, comparada a dos últimos três presidentes da Casa: Eduardo Cunha, Rodrigo Maia e Arthur Lira. Aliás, a bem da verdade, presidente não, Primeiro-Ministro lhes cai melhor.
O jovem político da Paraíba não consegue avançar na pauta. No Macro, na relevante foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesse ano.
Não fica atrás
Da mesma forma, o segundo mandato como presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UNIÃO-AP), só aprovou um projeto de peso, o da Reciprocidade, de autoria do senador Zequinha Marinho (PODEMOS-PA).
Mas, o custo do Congresso Nacional, só aumenta, para a conta do pagador de impostos.
Nova cláusula pétrea
O decano do Supremo Tribunal Federal, e bem-sucedido empresário no ramo educacional, nas horas vagas, é claro, ministro Gilmar Mendes, declarou na segunda-feira (15), a jornalistas, que: “O Supremo não vai aceitar impeachment de ministro da Corte”.
Com isso, Mendes acaba de escrever uma nova cláusula pétrea, ainda desconhecido do texto constitucional, no capítulo da cláusulas pétreas, aquelas que não podem ser modificadas.
Val-André Mutran é repórter especial para o Portal Ver-o-Fato e está sediado em Brasília.
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