Na manhã desta quarta-feira (17), um homem suspeito de envolvimento na execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi detido em São Paulo. Ele foi conduzido até a sede do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no centro da capital paulista. A Polícia Civil, no entanto, ainda não revelou a identidade do homem ou o local onde a detenção ocorreu. A informação foi amplamente divulgada pela “CNN”, que também relatou os detalhes da prisão.
Em comunicado oficial, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirmou que as forças de segurança continuam empenhadas na identificação e prisão de todos os envolvidos no crime. A polícia também confirmou que cumpriu oito mandados de busca e apreensão em diferentes endereços da capital e Grande São Paulo. Além disso, a mãe de um dos suspeitos prestou depoimento, mas a identidade do suspeito não foi divulgada. “Detalhes sobre as ações policiais serão preservados para não comprometer as investigações”, acrescentou a SSP.
Na terça-feira (16), o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, informou que dois suspeitos já haviam sido identificados. Ele detalhou que o primeiro deles tem um histórico criminal considerável: “É um indivíduo que já foi preso várias vezes pelas forças policiais. Foi preso por roubo duas vezes, por tráfico duas vezes, foi preso quando era adolescente infrator”, declarou Derrite.
Entenda o Caso
O assassinato de Ruy Ferraz Fontes ocorreu na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. O ex-delegado-geral, que atualmente ocupava o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, foi baleado enquanto tentava escapar de um ataque a tiros. Imagens de câmeras de segurança, obtidas pela “CNN”, mostram os criminosos armados com fuzis durante a execução. A vítima foi atingida quando seu carro foi colidido por um ônibus e capotou. Os criminosos se aproximaram em seguida e executaram o ex-delegado. Após o crime, os suspeitos fugiram.
A Polícia Civil confirmou que Ruy Ferraz Fontes não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele era considerado um dos principais inimigos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com a qual manteve diversos confrontos durante sua trajetória na polícia.
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