OSNIS E EVIDÊNCIAS MILITARES

Militares da Marinha dos EUA soa o alarme sobre OSNIs. Estamos enfrentando ameaças desconhecidas sob os oceanos?

O que realmente se esconde nas profundezas inexploradas dos oceanos da Terra? Indo para além da óbvia reflexão sobre espécies, geografias e ecossistemas desconhecidos da ciência, temos também relatos nebulosos e documentos militares sobre OSNIs (Objetos Submarinos Não Identificados) ressurgindo em meio à crescente preocupação do governo dos EUA quanto ao tema, em particular neste caso, a Marinha.

A cada década, a história dos OVNIs ganha novos capítulos, mas agora, os oceanos — que cobrem 71% do planeta — se tornam palco de uma narrativa onde o fenômeno ocorre nas águas, e não dos céus. Em um recente artigo publicado pela Popular Mechanics vemos como militares da Marinha dos EUA passaram, finalmente, a tratar os OSNIs como ameaças legítimas. O texto, assinado por Kyle Mizokami — jornalista reconhecido por análises militares rigorosas, com histórico de publicações sérias no segmento — é mais do que pura especulação: coloca holofotes sobre testemunhos e evidências frequentemente descartados pela grande imprensa e setores acadêmicos, reacendendo debates e investigações que muitos prefeririam esquecer.

A confiabilidade do artigo salta aos olhos desde o primeiro parágrafo: a Popular Mechanics, publicação centenária e respeitada, sempre primou pelo rigor científico e pela disposição em investigar aquilo que outros veículos tratam como tabu. Aqui, não se encontram sensacionalismos baratos, mas sim uma investigação criteriosa sobre os testemunhos de oficiais da Marinha dos EUA e informações de fontes primárias — inclusive aquelas muitas vezes rotuladas como “clandestinas”.

Um dos principais entrevistados, o ex-oficial da Marinha Ryan Graves, insere-se nesse contexto como uma das vozes mais influentes da atualidade quanto à necessidade de tratar os OVNIs e OSNIs como problemas reais de segurança nacional. Sua credibilidade foi construída no cockpit de caças avançados sobre o Atlântico, mas agora sua missão é alertar o mundo sobre perigos ocultos em nossos próprios mares.

Por que os OSNIs assustam mais do que os OVNIs?

Vários encontros com OVNIs e OSNIs foram documentados, causando interrupções e expondo tripulações inteiras à riscos de acidentes. Imagem gerada por IA.

 Se a ideia de OVNIs já quebra vários paradigmas sobre a segurança e a tecnologia, a presença de OSNIs representa um novo tipo de desafio. Primeiro, porque a vastidão escura e opaca dos oceanos é, em si, um “território de ninguém” — ou de algo mais. Relatos vindos de tripulações navais relatam encontros com objetos capazes de manobras impossíveis às leis da física conhecidas, seja nas ondas sonoras captadas por hidrofones, seja em ecos difusos nos sonares mais avançados.

O artigo em análise elenca episódios concretos, como exercícios militares interrompidos por aproximação de objetos submersos que desafiaram protocolos e colocaram em alerta vermelho tecnologias consideradas de ponta. Testemunhas descrevem movimentos erráticos, acelerações abruptas e a capacidade de cruzar a barreira entre ar e água (transmidia) sem qualquer perturbação visível — algo que desafia tanto a engenharia quanto a inteligência coletada pelas mais poderosas frotas navais do planeta.

O maior temor não é apenas tecnológico: é o desconhecido absoluto sobre a intenção de tais objetos e seus potenciais ocupantes. Afinal, se há inteligência por trás desses veículos, ela permanece deliberadamente oculta e parece conhecer cada fraqueza de nossos sistemas de detecção. E aqui está a essência do “assustador”: não apenas não sabemos o que são, mas não sabemos sequer por que estão aqui.

Quem é Ryan Graves?

A reputação de Ryan Graves é sólida. Imagem gerada por IA.

Graves não é qualquer entusiasta de fenômenos inexplicáveis, tão pouco é oriundo do meio ufológico: ele é reconhecido por sua atuação como piloto de caça F/A-18 Super Hornet na Marinha dos Estados Unidos e pelo seu papel fundamental na divulgação pública dos encontros com UAPs da Marinha dos EUA nos últimos anos. Ele tornou-se figura central no movimento por uma maior transparência, inclusive criando a associação Americans for Safe Aerospace, e tem participado ativamente de audiências públicas, como no Congresso dos EUA, defendendo investigações abertas e interdisciplinares.

Sua reputação cresceu à medida que seu discurso transitou do “sensacionalismo” para exposições técnicas, equilibradas e pautadas por dados primários. O blog Space Paranoia entende que personalidades como Graves oferecem ao debate um caráter de “alerta embasado”, muito mais legítimo do que a retórica de teorias conspiratórias vazias. Seu engajamento mostra, inclusive, o quanto oficiais de alta patente começam a se sentir incomodados com a passividade institucional diante de fenômenos comprovadamente perigosos para a segurança de tripulações e embarcações.

Em uma de suas declarações mais enfáticas, Graves questiona por que parte dos militares e da inteligência tentam descredibilizar relatos de campo:

A evidência é difícil de ignorar quando são várias testemunhas, com sensores diferentes, detectando o mesmo objeto em múltiplos sistemas ao mesmo tempo.

Marinha eleva status de ameaça dos OSNIs

 A decisão, segundo o artigo original, não surgiu do nada: ela responde a anos de eventos documentados e evidências acumuladas, muitas mantidas como “segredo de estado”. O temor justificável é que a tecnologia observada seja de origem desconhecida — e, portanto, com capacidade não apenas para observar, mas para ameaçar as operações navais dos EUA e de outras nações com marinhas avançadas.

Documentos antes esquecidos, agora resgatados por processos de transparência, mostram que ocorrências dos OSNIs não são exclusivas de exercícios secretos, mas atingem também patrulhas rotineiras e zonas de treinamento. Graves, nas entrevistas, ressalta que os operadores do sonar e os radares passaram a relatar com mais frequência os chamados “objetos impossíveis”, embora temam expressar seus relatos abertamente diante do estigma ainda existente.

Tudo isso motivou uma reviravolta: a elaboração de protocolos específicos para identificação, abordagem e documentação de contatos subaquáticos que não possam ser explicados por tecnologias conhecidas. Tais mudanças só ocorrem quando as evidências — embora muitas vezes negligenciadas — já não podem ser ignoradas, nem mesmo no contexto conservador das forças armadas.

Qual a natureza dos OSNIs?

O que afinal são os OVNIs e OSNIs? Imagem gerada por IA?

Este é o cerne da questão: se os OSNIs não são drones submarinos russos ou chineses — hipótese testada e, até agora, descartada por especialistas —, resta o campo do desconhecido, a possibilidade de tecnologia alheia à humanidade atual. O assunto, portanto, deixa de ser meramente “militar” e invade a geopolítica, a ciência de materiais e, por que não, o imaginário da busca por inteligências não humanas.

Vale ressaltar as teorias paralelas que têm ganhado força a partir dessas descobertas. Uma corrente defende que OVNIs e OSNIs seriam sondas de civilizações avançadas monitorando discretamente nosso progresso tecnológico militar. Outra, menciona tecnologias humanas experimentais profundamente classificadas, resultado de décadas de projetos secretos, como o infame Projeto Aurora — mas sem nunca apresentar provas contundentes. Fora as teorias mais bizarras e exóticas, como uma civilização terrestre extremamente avançada e desconhecida, como a Atlântida ou uma civilização subterrânea (o que alguns chamam de hipótese Wakanda, fazendo menção à fictícia nação africana de Wakanda nos quadrinhos da Marvel, que se ocultava do mundo e detinha tecnologia absurdamente mais avançada).

Para mim, parece improvável que todas as ocorrências possam ser enquadradas em uma única explicação. O padrão dos relatos, cruzando continentes e décadas, sugere algo mais do que falhas técnicas, ilusões de ótica ou espionagem convencional. O mistério persiste, alimentado por evidências fragmentadas, documentos vazados e o silêncio sistemático das autoridades.

Por que tantos relatos acabam sendo ignorados ou desacreditados?

Por décadas, relatar um encontro com OVNIs — ou OSNIs— equivalia a selar a sorte de uma carreira militar. Havia um enorme estigma e com ele a constante ameaça do ridículo, do isolamento profissional e até de sanções disciplinares para quem insistisse em documentar com seriedade o que era taxado de “impossível”. Não é à toa que muitos casos só vieram a público após a aposentadoria, ou após a pressão por transparência tornada inevitável pela abundância de registros em sensores de última geração.

Apesar disso, mudanças recentes sinalizam uma ruptura desse ciclo de silêncioO tema já chegou ao Congresso dos EUA há alguns anos, e vem movimentando audiências em instâncias normalmente avessas a discussões “fora do normal” — sinal de que o volume e qualidade das denúncias pesou mais do que o constrangimento público. É da opinião deste blog que os processos atuais ainda são tímidos, aquém do necessário, mas representam um avanço, especialmente diante de real ameaça, como nas colisões evitadas no último segundo por tripulações treinadas.

Como complemento, fontes externas também sugerem que a cultura de sigilo pode estar mudando por influência de fatores sociais, como pressão da opinião pública e do jornalismo investigativo. Recomenda a leitura do relatório lançado pelo gabinete do Diretor de Inteligência Nacional dos EUA em 2021, que marca explicitamente que muitos casos de UAPs, inclusive OSNIs, permanecem sem explicação plausível.

CONCLUINDO…

O mistério dos OSNIs já não pode mais ser considerado objeto de especulação ou de escarnio, já que assim como os OVNIs, tornou-se elemento central em discussões de segurança nacional e do debate público sobre segurança, mobilizando cientistas, engenheiros, pilotos e os comandos militares.

Com base em todos os relatos até aqui, nos documentos tornados públicos e na pressão por investigações sérias, podemos entender que nós mal arranhamos a superfície deste fenômeno, que pode desafiar todos os nossos paradigmas científicos, nossa tecnologia de ponta e até mesmo nossa inteligência e capacidade de interpretar o mundo. Independentemente de sua origem, o reconhecimento público da ameaça representada por OVNIs e OSNIs é um passo essencial para avanços na investigação, mitigação de riscos e, principalmente, para a libertação de testemunhas ainda silenciadas pelo medo das consequências que podem sofrer.

Se estamos diante de tecnologia desconhecida, ela é, antes de tudo, um convite à humildade científica e ao exercício aprofundado da curiosidade. O que me cabe, assim como a você, é continuar de olho e, quem sabe, testemunharmos uma grande e inequívoca revelação.

 

Fonte: https://spaceparanoia.substack.com/p/osnis-e-evidencias-militares

 

 

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