Deputada estadual Lívia Duarte. Foto: Marcos Barbosa
Na tarde desta quinta-feira, 25, por volta das 15h, os quilombolas que se manifestavam desde às 8h da manhã em frente ao Palácio dos Despachos, em Belém, contra o projeto de instalação de um aterro sanitário na região, foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar do governo do estado do Pará. Um jovem foi detido. O movimento social pediu o apoio da deputada Lívia Duarte (PSOL), que repudiou a repressão e acionou a sua equipe jurídica para avaliar as medidas cabíveis para garantir o direito de manifestação dos quilombolas.
“Todo o meu repúdio ao governo Helder Barbalho e aos policiais militares que, sob o seu comando, expulsaram violentamente os manifestantes pacíficos de comunidades quilombolas de Bujaru e do Acará, que estavam em frente ao Palácio dos Despachos, exercendo o direito constitucional de protesto com o fechamento de via”, postou a deputada nas redes.
Segundo ela, tentavam chamar a atenção do governo porque não conseguiram encaminhar solução ao impasse, apesar de dois representantes terem conseguido entrar no Palácio para conversar, mas saíram de mãos vazias.
Os manifestantes foram atacados com spray de pimenta, bombas de efeito moral, empurrões e pancadas com escudos, e, em seguida, foram obrigados a entrar nos ônibus para voltar para casa.
“É inadmissível que as pessoas sejam tratadas dessa maneira, tendo suas vozes ignoradas e silenciadas sob o peso da violência. A nossa equipe jurídica avalia as medidas possíveis para apoiar o movimento social neste momento.”
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