NASA ALERTA PARA O CAOS CAUSADO POR TEMPESTADES SOLARES

  • O sol reverteu inesperadamente um declínio de atividade de décadas, com a NASA agora alertando sobre ventos solares mais fortes, erupções e tempestades geomagnéticas que ameaçam redes de energia, satélites e sistemas de GPS.
  • Desde 2008, a velocidade, a densidade, a temperatura e a pressão do vento solar aumentaram drasticamente, sinalizando uma mudança de longo prazo que pode durar décadas e colocar em risco sociedades dependentes de tecnologia.
  • O atual ciclo solar (25) desafiou as previsões, chegando mais cedo e mais forte do que o esperado, com pico de atividade agora previsto entre 2025 e 2026, aumentando o risco de tempestades solares catastróficas.
  • Uma forte tempestade geomagnética pode fritar transformadores, causando apagões prolongados, interromper sistemas de GPS e financeiros e até mesmo impactar a segurança dos astronautas e a camada de ozônio da Terra, como visto em maio de 2024, quando os danos ultrapassaram US$ 500 milhões.
  • Cientistas admitem que não entendem completamente o comportamento do sol a longo prazo, deixando a humanidade vulnerável, pois a infraestrutura continua despreparada para a crescente ameaça de tempestades solares.

Durante décadas, os cientistas acreditaram que o Sol caminhava para um sono prolongado — até que, de repente, ele mudou de direção. Agora, a NASA alerta que nossa estrela está “acordando lentamente”, liberando ventos solares mais fortes, erupções mais intensas e tempestades geomagnéticas potencialmente devastadoras que podem danificar redes elétricas, desativar satélites e interromper sistemas de GPS em todo o mundo.

A mudança começou em 2008, quando o Sol superou as expectativas ao encerrar um declínio de 20 anos na atividade. Desde então, a velocidade do vento solar aumentou 6%, a densidade 26%, a temperatura 29% e a pressão impressionantes 45%. Essas mudanças sugerem uma tendência de longo prazo que pode durar décadas, levantando preocupações sobre a crescente dependência da humanidade de tecnologias vulneráveis.

Um mistério solar com consequências perigosas

O Sol opera em um ciclo de 11 anos de alta e baixa atividade, marcado por manchas solares — regiões escuras e magneticamente ativas em sua superfície. Após um ciclo fraco de 2008 a 2019, os especialistas previram outro período de calmaria. Em vez disso, o ciclo atual (número 25) superou as expectativas, com o máximo solar — pico de atividade — chegando mais cedo e com mais intensidade do que o previsto.

“Todos os sinais apontavam para uma fase prolongada de baixa atividade do Sol”, disse Jamie Jasinski, principal autor do estudo e físico de plasma do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. “Então foi uma surpresa ver essa tendência se inverter. O Sol está lentamente despertando.”

Esse ressurgimento significa mais erupções solares e ejeções de massa coronal (EMCs) — explosões massivas de plasma que podem atingir o campo magnético da Terra. Quando isso acontece, os resultados podem ser catastróficos. Em maio de 2024, uma tempestade geomagnética extrema causou mais de US$ 500 milhões em danos, desencadeou auroras deslumbrantes visíveis até o sul da Flórida e interrompeu a rede de satélites Starlink de Elon Musk, deixando dezenas de milhares de pessoas sem internet.

A ameaça à infraestrutura moderna

O maior risco? Falhas na rede elétrica. Uma tempestade solar severa pode induzir correntes elétricas fortes o suficiente para fritar transformadores, levando a apagões que duram semanas ou até meses. Sistemas de GPS, que dependem de sinais precisos de satélite, também podem falhar, interrompendo tudo, desde a navegação aérea até transações financeiras. Astronautas no espaço enfrentam maior exposição à radiação, enquanto o aumento da radiação ultravioleta de partículas solares pode até afetar os níveis de ozônio na Terra.

Registros históricos mostram que o Sol já passou por calmarias misteriosas antes, principalmente durante o Mínimo de Maunder (1645-1715), um período de quase silêncio de 70 anos que coincidiu com a “Pequena Era Glacial”, uma época de invernos extremamente frios na Europa. No entanto, os cientistas ainda não entendem por que essas mudanças ocorrem.

“As tendências de longo prazo são muito menos previsíveis e são algo que ainda não entendemos completamente”, admitiu Jasinski.

Preparando-se para um futuro imprevisível

Com o pico do pico solar previsto para 2025 e 2026, o pior ainda pode estar por vir. As próximas missões da NASA — incluindo a Sonda de Mapeamento e Aceleração Interestelar (IMAP) e a Sonda de Acompanhamento do Clima Espacial Lagrange 1 (SWFO-L1) — visam aprimorar as previsões. Mas, por enquanto, o comportamento do Sol permanece um mistério.

Uma coisa é certa: a infraestrutura tecnológica da humanidade não foi construída para resistir a ataques solares prolongados. À medida que a atividade solar continua a aumentar, o risco de uma tempestade solar devastadora aumenta, obrigando governos, empresas e indivíduos a se prepararem para uma ameaça que antes acreditavam estar desaparecendo da história.

 

Fonte: https://www.newstarget.com/2025-09-19-nasa-warns-solar-storm-chaos-blackouts.html

 

 

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