A nomeação de Casimiro Marinho como coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) vem causando repercussão entre os povos originários. Indígenas da etnia Kayapó ocuparam a sede da DSEI, em Redenção, na região sul do Pará, em protesto contra a escolha do novo gestor, que é sobrinho do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA).
Casimiro Marinho foi empossado no cargo na última quinta-feira. Desde então, indígenas da etnias Kayapó estão em deslocamento para a sede do Distrito. Os grupos são de aldeias do Pará e Mato Grosso. Nos próximos dias, deve haver uma reunião entre as lideranças indígenas, governo e sociedade civil.
No entanto, o posicionamento dos povos originários é contra a inclusão de Casimiro Marinho na DSEI.
Procurada pela reportagem do Estado do Pará Online (EPOL), a assessoria de comunicação do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) informou que o parlamentar, através da PEC 10/2024, tem o “compromisso com a liberdade econômica, garantindo aos povos originários o direito de explorar e comercializar a própria produção”.
Ainda segundo nota, essa proposta “fortalece a autonomia econômica dos indígenas que desejam empreender e prosperar em suas terras, respeitando sua cultura e seus interesses”.
Confira a nota na íntegra:
O senador Zequinha Marinho atua com firmeza para ampliar a cidadania e assegurar mais direitos aos povos indígenas. Com visão de futuro e compromisso com a liberdade econômica, é autor da PEC 10/2024, que garante aos povos originários o direito de explorar e comercializar sua própria produção. Essa proposta fortalece a autonomia econômica dos indígenas que desejam empreender e prosperar em suas terras, respeitando sua cultura e seus interesses.
Na área da mineração, o senador lidera com coragem ao propor o PL 2973/2023, que permite a outorga de lavra garimpeira mesmo em áreas já oneradas por requerimentos ou autorizações de pesquisa. Essa medida estratégica abre caminho para uma segunda lavra em áreas previamente mineradas, evitando a expansão desordenada da atividade sobre florestas, unidades de conservação e, sobretudo, terras indígenas.
Com essas iniciativas, Zequinha Marinho reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, a valorização dos povos originários e a proteção do patrimônio ambiental do Brasil.
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