Dilma diz que impeachment foi “golpe profundamente injusto”

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta 2ª feira (29.set.2025) que o impeachment de 2016 foi um “golpe profundamente injusto contra a democracia”. A declaração foi feita em mensagem por vídeo na abertura da 5ª CNPM (Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres), realizada em Brasília (DF).

A ex-presidente disse que resistir valeu a pena e que, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de volta ao Planalto, o Brasil retomou “o fio da esperança”.

“Lembro que a abertura da 4ª Conferência foi meu último compromisso oficial, antes do golpe profundamente injusto contra a nossa democracia. Mas a história mostrou que resistir vale a pena”, declarou Dilma.

O evento, que reúne cerca de 4.000 participantes, marca a retomada das conferências nacionais após 9 anos. A última edição foi em 2016, no contexto do processo de impeachment da ex-presidente.

Dilma saudou a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e afirmou que a retomada do evento representa uma superação de um “período de retrocessos e violência política”

Assista (3min19):

Também participaram da cerimônia autoridades como:

  • Edinho Silva (presidente do PT);
  • Cida Gonçalves (PT), ex-ministra das Mulheres;
  • Benedita da Silva (PT-RJ), deputada;
  • Teresa Leitão (PT-PE),
  • Raquel Lyra (PSD-PE), governadora;
  • Fátima Bezerra (PT-RN), governador;
  • Jerônimo Rodrigues (PT-BA), governador;
  • João Azevêdo (PSB-PB), governador;
  • Janja (primeira-dama);
  • Simone Tebet (MDB), ministra de orçamento e planejamento;
  • Esther Dweck, ministra de Inovação em Serviços Públicos;
  • Marina Silva (Rede), ministra do Meio Ambiente e Clima;
  • Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial;
  • Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos e Cidadania;
  • Sônia Guajajara (PSOL), ministra dos Povos Indígenas;
  • Sônia Faustino, secretária-executiva do Ministério das Comunicações;
  • Gleisi Hoffmann (PT), ministra das Relações Institucionais;
  • Camilo Santana, ministro da Educação;
  • Waldez Góes, ministro da Previdência Social;
  • André de Paula (PSD), ministro da pesca;
  • e Márcio Macêdo (PT), ministro da secretaria-geral da Presidência da República.